Revendo videos da Quarta-feira passada, me fez lembrar a
sensação que senti naquela noite. Como de costume, sentei na sala sozinha,
vestida com a camisa, do lado meu terço que sempre anda comigo, o PC. Estava
armada para a partida decisiva. Logo no começo da partida a Fiel tirou de mim
as primeiras lagrimas, como não reagir diante de tamanho amor, eu assim como vários
loucos mesmo longe do Pacaembu estávamos cantando com o mesmo fervor, vibrando
com a mesma intensidade daqueles que ali se encontravam.
O jogo como se esperava foi de total apreensão. Incrível a consistência tática das duas
equipes. Parecia que eles poderiam jogar anos e não sairiam do 0x0, mas meu
Corinthianismo não deixava de acreditar que nós sairíamos com a vitória. A cada
bola, o meu pensamento buscava o nosso santo protetor. E eu gritava: E agora
São Jorge. Eu sei que ele estava guardando o melhor por fim da festa.
Se é Corinthians tem que ter um susto para que a vitória
seja ainda mais comemorada, e ela teve inicio nós pés de Alessandro. O lateral
errou e entregou o ouro a Diego Souza. Aqueles segundos parecerem eternidade,
eu nunca sofri tanta com algo que nem chegou a acontecer. Enquanto Diego Souza corria com a bola, não
deixava de pensar que não merecíamos, não naquele momento, não daquela forma. E não foi. Graças a Cássio, Graças a São
Jorge, Graças a Fiel Torcida que tirou com os olhos aquela bola. Graças a Diego
Souza.
Quando chegou as 40
minutos meu coração ainda acreditava na vitória no tempo normal, apesar de que
a razão já querendo tomar espaço dizia que iríamos para as penalidades.
Aos 43 Alex se prepara para bater o escanteio, Eu e São
Jorge estávamos juntos. Tinha certeza que era aquela bola. Paulinho, Eu, São Jorge e mais de 30 milhões
de loucos subimos juntos. Gol da vitoria, da classificação, gol da euforia.
Como descrever a emoção que senti nós minutos que seguiram.
Confesso tremi, não sentia as pernas, as
lagrimas escorreram pelos olhos, um suor frio. E a certeza de que é
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