Não importa se é a primeira ou a décima, final de Libertadores
aumenta a adrenalina e deixa os nervos à flor da pele. Ainda mais quando
do outro lado está o multicampeão Boca Juniors. Mas o
Corinthians não se amedrontou, pegou um pouco da catimba argentina e
iniciou uma sequência de provocações.
Logo de cara, em uma disputa na lateral direita, Paulinho chutou a bola em cima de Erviti, como se dissesse 'aqui é Corinthians, mano'. No mesmo lance, Alessandro chegou firme no jogador do Boca. O Timão parecia saber que o camisa 11 xeneise era o barril de pólvora da equipe da Bombonera.
Maduro como se tivesse em sua décima decisão, o Corinthians criou a primeira chance do jogo, em belo chute de longe de Paulinho
(sempre ele). Orión fez excelente defesa. O tempo passou, o Boca
tentou, o Timão marcou e Erviti provocou. Tanto que desentendeu com Emerson e soltou um forte palavrão.
Impaciente,
o Boca Juniors apostou na catimba, mas quando acertou o toque de bola
mostrou qualidade. Aos 34
minutos, Mouche deu ótimo cruzamento para Santiago Silva pegar de
primeiro, de voleio. Não fosse o corte providencial de Alessandro, mesmo que sem querer, seria gol.
Se na etapa inicial o Boca Juniors, em alguns momentos, cadenciou a partida e esperou por uma falha do adversário ou uma desatenção, logo nos primeiros minutos do segundo tempo a postura foi outra. Ofensivo, o time xeneise partiu para cima e encurralou o Corinthians no campo de defesa. A maturidade e paciência do Timão do primeiro tempo pareciam ter ficado no vestiário. Pouco combativo e dando espaço para o bom toque de bola do meio-campo argentino, o Timão não conseguia se achar. Enquanto isso, o Boca, experiente, foi ganhando espaço no campo de ataque.
O Corinthians, porém, não chegou à decisão da Libertadores por acaso. Experiente, o Timão era perigos no contra-ataque. Mas também conta com uma muralha no gol: Cassio. Aos 15 minutos, o camisa 24 do time alvinegro segurou chute de Mouche, de dentro da área, e fez milhões de corintianos suspirarem de alívio.
Mas o Boca Juniors cresceu muito na partida. Empurrado por sua incansável torcida, os xeneises insistiram, não deram sossego ao Corinthians. E foram recompensados aos 28 minutos. Mouche cobrou escanteio, após desvio, Santiago Silva cabeceou, Chicão com a mão, tirou em cima da linha e Roncaglia marcou.
Pela mão na bola no lance, o zagueiro corintiano levou só cartão amarelo. Se já estava recuado, sem muita força ofensiva antes do gol do Boca, depois o Timão foi ainda mais pressionado. O time de Buenos Aires viu que os brasileiros sentiram o gol sofrido e tentaram se aproximar para aumentar a vantagem.
Mas os argentinos não contavam com uma pequena alteração do Corinthians. Pequena mesmo. Romarinho entrou no lugar de Danilo para brilhar. Credenciado pelos dois gols na vitória sobre o Palmeiras, pelo Brasileirão, o atacante 'vetou' Willian do banco e fez o gol de empate aos 40 minutos.
O passe preciso de Emerson Sheik deixou Romarinho em posição privilegiada. Com frieza de jogador experiente, o garoto tocou na saída de Orión: 1 a 1. Na comemoração, ele parecia não saber a grandeza do seu chute, a emoção que causou e o alívio que deu a milhões de corintianos.
Fim de partida empate em 1 a 1. O Corinthians não sai em desvantagem na decisão, no Pacaembu. Lembrando que, na final, o critério gol fora de casa não vale. Então, em caso de empate por qualquer placar, a decisão irá para a prorrogação antes de ir para os pênaltis.
Se na etapa inicial o Boca Juniors, em alguns momentos, cadenciou a partida e esperou por uma falha do adversário ou uma desatenção, logo nos primeiros minutos do segundo tempo a postura foi outra. Ofensivo, o time xeneise partiu para cima e encurralou o Corinthians no campo de defesa. A maturidade e paciência do Timão do primeiro tempo pareciam ter ficado no vestiário. Pouco combativo e dando espaço para o bom toque de bola do meio-campo argentino, o Timão não conseguia se achar. Enquanto isso, o Boca, experiente, foi ganhando espaço no campo de ataque.
O Corinthians, porém, não chegou à decisão da Libertadores por acaso. Experiente, o Timão era perigos no contra-ataque. Mas também conta com uma muralha no gol: Cassio. Aos 15 minutos, o camisa 24 do time alvinegro segurou chute de Mouche, de dentro da área, e fez milhões de corintianos suspirarem de alívio.
Mas o Boca Juniors cresceu muito na partida. Empurrado por sua incansável torcida, os xeneises insistiram, não deram sossego ao Corinthians. E foram recompensados aos 28 minutos. Mouche cobrou escanteio, após desvio, Santiago Silva cabeceou, Chicão com a mão, tirou em cima da linha e Roncaglia marcou.
Pela mão na bola no lance, o zagueiro corintiano levou só cartão amarelo. Se já estava recuado, sem muita força ofensiva antes do gol do Boca, depois o Timão foi ainda mais pressionado. O time de Buenos Aires viu que os brasileiros sentiram o gol sofrido e tentaram se aproximar para aumentar a vantagem.
Mas os argentinos não contavam com uma pequena alteração do Corinthians. Pequena mesmo. Romarinho entrou no lugar de Danilo para brilhar. Credenciado pelos dois gols na vitória sobre o Palmeiras, pelo Brasileirão, o atacante 'vetou' Willian do banco e fez o gol de empate aos 40 minutos.
O passe preciso de Emerson Sheik deixou Romarinho em posição privilegiada. Com frieza de jogador experiente, o garoto tocou na saída de Orión: 1 a 1. Na comemoração, ele parecia não saber a grandeza do seu chute, a emoção que causou e o alívio que deu a milhões de corintianos.
Fim de partida empate em 1 a 1. O Corinthians não sai em desvantagem na decisão, no Pacaembu. Lembrando que, na final, o critério gol fora de casa não vale. Então, em caso de empate por qualquer placar, a decisão irá para a prorrogação antes de ir para os pênaltis.
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