A Copa Libertadores virou a justificativa do técnico Tite para o início
pífio do Corinthians no Campeonato Brasileiro. A derrota dos reservas
para o Grêmio por 2 a 0, no domingo, colocou o Timão na lanterna, com
apenas um ponto somado em quatro rodadas.
“Vejo a pressão de ter de recuperar esses pontos, é claro, mas
precisamos priorizar uma competição, não podemos ganhar tudo na vida”,
comentou o treinador, sobre a opção de poupar os principais jogadores do
elenco.
Fábio Santos foi o único titular escalado, já que cumpriu suspensão
no empate por 1 a 1 com o Figueirense, na última quinta. O goleiro
Cássio ficou no banco, e os demais atletas que enfrentarão o Santos na
quarta, duelo de ida pela semi da Libertadores, sequer viajaram a Porto
Alegre.
“Temos que trabalhar com duas competições. A Libertadores é o maior
momento de um clube, e o mínimo pra mim é chegar até a final. Vivemos um
momento histórico e temos dois grandes jogos pela frente, duas grandes
equipes. Toda a nossa qualidade vai estar no jogo contra o Santos”,
apontou o comandante corintiano.
Sobre a condição de último colocado, Tite citou temporadas anteriores,
quando equipes que foram longe na Libertadores sofreram no Nacional.
“É uma realidade. Em 2011, o Santos foi campeão da Libertadores e
estava na zona de rebaixamento. Em 2010, o Internacional também estava
na zona de rebaixamento. Em 2009, o Cruzeiro ficou na zona de
rebaixamento também. Não estou justificando, estou mostrando os dados.”
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