O Corinthians analisa pelo menos três propostas de patrocínio
master de camisa apenas para os dois jogos do Mundial de Clubes da Fifa,
no Japão, em dezembro. Uma das interessadas é a Iveco, empresa que
patrocinou o time nas finais da Copa Libertadores. Mas a proposta mais
alta do ponto financeiro não é dela. Outra empresa ofereceu R$ 3,5
milhões de reais pelo patrocínio pontual. O clube, no entanto, considera
o valor baixo.
O Corinthians está sem um patrocínio master de
camisa desde abril e tem feito contratos de publicidades pontuais. Fará
um novo para o Mundial apenas se não fechar um acordo mais longo. O
último patrocinador master de camisa foi a Hypermarcas, que pagava ao
clube cerca de R$ 35 milhões por ano. Esse contrato, no entanto, foi
assinado ainda como estratégia de marketing em cima de Ronaldo, que
parou de jogar em 2011.
Sem Ronaldo, mas embalado com a conquista da Copa Libertadores deste ano, a diretoria viu a possibilidade de manter esse patamar de R$ 35 milhões, embora o objetivo fosse vender o espaço por cerca de R$ 45 milhões. A demora em acertar com um patrocinador principal de camisa causou divergência no clube. Uma ala dos dirigentes acredita que propostas de valores mais modestos, na casa dos R$ 30 milhões, deveriam ser aceitas.
Sem Ronaldo, mas embalado com a conquista da Copa Libertadores deste ano, a diretoria viu a possibilidade de manter esse patamar de R$ 35 milhões, embora o objetivo fosse vender o espaço por cerca de R$ 45 milhões. A demora em acertar com um patrocinador principal de camisa causou divergência no clube. Uma ala dos dirigentes acredita que propostas de valores mais modestos, na casa dos R$ 30 milhões, deveriam ser aceitas.
O São Paulo, que assinou contrato com a Semp Toshiba, por R$ 25 milhões/ano, é usado como exemplo. "Se eu tiver de perder dinheiro agora para conseguir um contrato mais vantajoso lá na frente, vou perder", disse o vice-presidente do Corinthians, Luís Paulo Rosenberg. "Tenho total apoio da diretoria".
Depois da conquista da Libertadores, o ex-presidente Andrés Sanches disse à atual diretoria que o banco BMG estaria disposto a pagar R$ 28 milhões por um contrato de 18 meses. "Essa proposta não chegou", disse Rosenberg. "Mas nesses valores não interessaria". Ele justifica que o clube ganharia apenas R$ 1,5 milhão por mês por esse acordo e que colocaria o Corinthians no patamar de clubes como o Santos. (Paulo Galdieri e Vítor Marques - AE)
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