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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

06/11/2005 - Eterno 7 a 1

Era domingo e tinha clássico, um domingo a típico. Ninguém jamais esqueceu aquela tarde de 06 de Novembro de 2005 e ninguém jamais esquecerá. É hora de relembrar mais um momento que entrou para história de todos os Corinthianos.





Em um clássico qualquer resultado é possível, mas ninguém jamais imaginou um 7 a 1. O Santos tinha o experiente Giovanni. No entanto a tarde daquele domingo já tinha um protagonista, um jovem argentino: Carlitos Tevez.

Com menos de um minuto do jogo, Nilmar roubou a bola, tocou para Tévez na esquerda e este cruzou na área para Rosinei de frente para o gol, só marcar. 1 a 0 para Timão. O Santos demorou para se encontrar na partida. Mas aos oito minutos aproveitando uma falha da defesa corinthiana Geílson empatou para o Santos. Resultado normal até então. 



Só que não duraria muito para os Santistas também errarem e foi em um lance assim que o Timão ficou novamente na frente do placar: Halisson errou um passe na frente da área e tocou para Rosinei que lançou Tévez que chutou cruzado e no alto para fazer o segundo do Timão.





Começava ali o Show de Carlitos Tévez. O Camisa 10 Corinthiano fazia o que queria com a bola nos pés. Aos 37 minutos recebeu de Eduardo Ratinho girou e bateu de perna esquerda: 3 a 1. O Corinthians era superior ofensivamente e ainda contava com a fragilidade defensiva do Santos. 





No Segundo tempo o Corinthians não deixou de atacar. E a situação do Santos que já era ruim ficou ainda pior quando Rogério foi expulso aos 6 minutos da etapa final. Com 10 homens a situação do Santos era dramática. O Timão que não tinha nada haver com isso resolveu se aproveitar e ampliar o marcador. E de novo ele: Tévez. O camisa 10 dominou de frente para a área. tabelou com Nilmar e fuzilou: 4 a 1. O Santos não tinha alternativas, resolveu se fechar e rezar. Só que não surtiu efeito.  Aos 17 minutos, Carlos Alberto chutou de fora da área, Saulo rebateu mal e a bola sobrou livre para Nilmar, enfim, marcar o seu: 5 a 1 para Timão não percam a conta.



A festa já estava feita, goleada e a Fiel empolgada só que não bastava o Timão não deixou de atacar e nem relaxou por conta do placar. Tévez saiu aplaudido pela Fiel e no seu lugar entrou Jô que na primeira jogada cruzou a bola para Nilmar, que ganhou do atrapalhado goleiro santista para fazer o seu segundo gol e o 6 do Timão na partida. A Fiel já gritava Olé e comemorava o titulo cada vez mais perto. Mas faltava a ultima pá de areia e ela veio.




Aos 45 minutos Marcelo Mattos  cobrou falta na meia-lua, a bola bateu na trave e entrou do outro lado do gol. Era o fim: 7 a 1. A ultima pá de areia. A cartada final. O eterno 7 a 1.  Foi um show, uma aula do ataque, de impeto ofensivo. Aquele dia jamais será esquecido, principalmente pelos santistas. A humilhação eterna! 




7 a 1!

A surra foi destaque nos jornais: 






E a Fiel sempre lembra da data histórica


Aproveite amigo Corinthiano e separe a tarde de hoje para rever o gols daquela partida:



terça-feira, 4 de agosto de 2015

20/06/1999 - Embaixadinhas do capeta!

Era clássico, era final. O Palmeiras havia conquistado a Libertadores recentemente e encarava aquela final com espírito de conseguir um milagre, já que uma semana antes havia levado 3 a 0 com os reservas e teriam que devolver a goleada para conquistarem o titulo. Já o Timão, tinha a intenção de jogar água no chope do Palmeiras. Na Partida boa parte dos jogadores do Palmeiras pintou o cabelo de verde e branco para celebrar e, claro, provocar o adversário.

 

O Clima era tenso, mesmo antes da partida jogadores de cada time trocaram ofensas e ameaças. O Palmeiras teve Cléber expulso logo aos 20 minutos depois de entrada violenta em Marcelinho, com um jogadora menos e precisando reverter a situação, o Palmeiras era presa fácil para o ataque Corinthiano e aos 34 minutos, o Pé de Anjo invadiu a área e tentou duas vezes furar o bloqueio para abrir o placar. Mas minutos depois o Palmeiras empatou com Evair e três minutos depois em falha do goleiro Corinthiano Maurício virou a partida o que encheu os torcedores de esperança para o segundo tempo. 
 
No segundo tempo em um contra-ataque aos 28 minutos, Ricardinho se livrou da defesa Palmeirense e tocou para Edilson, com o gol escancarado fazer o gol do título. 


Mas o destaque da partida não seria o gol, mas sairia também dos pés do capetinha, aos 32 minutos com a festa Corinthiana já certa. Edilson recebeu a bola pela lateral esquerda e começou a fazer embaixadinhas. Era a provocação final, a água no chope, a humilhação suprema!

 

Edilson ou capeta como é conhecido mostrando incontestável habilidade, levantou a bola 5 vezes, tocou com a coxa e aparou na nuca.

 

O que resultou em uma briga generalizada em campo. A briga envolveu todos os atletas e o arbitro resolveu encerrar a partida. O Corinthians conquistava ali seu 23º titulo estadual em cima do maior rival. 



Em uma entrevista a revista Placar, Edílson afirmou:
"Vários jogadores do Palmeiras entraram em campo com o cabelo verde e alguns estavam com as faixas de campeão da Libertadores dentro do calção. A gente queria fazer alguma coisa, mas não sabia o que. Na hora, veio a embaixadinha. Foi automático, não programado. E não me arrependo"


Reveja o lance histórico!