Corinthians em fotos

CORINGÃO MEU AMOR ( EM FOTOS)

INSUPORTAVELMENTE CORINTHIANS!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Tite revela desejo de permanecer no Corinthians

O início do trabalho de Tite no Corinthians foi conturbado. Na Libertadores, a equipe do Parque São Jorge foi eliminada pelo Tolima, gerando uma série de protestos da Fiel. A diretoria decidiu manter o treinador no cargo, depositando confiança em um trabalho a longo prazo. Ciente do que já passou no Timão, Tite não esconde sua gratidão a Andrés Sanchez.


'Eu sou muito grato ao presidente Andrés, tem que ter muita coragem para bancar. Eu não seria campeão do mundo se uma pessoa corajosa tivesse bancado a minha permanência' - afirma Tite.

Questionado sobre sua permanência no Corinthians, o comandante alvinegro alegou que deseja ficar, quebrando uma política do futebol brasileiro de não mantém o treinador no cargo por muito tempo. 

- O projeto é de permanecer sim, para quebrar essa cultura do futebol brasileiro, mas vamos deixar as etapas acontecerem - explica o técnico


Feliz com o trabalho no Corinthians, o treinador explicou que tem à disposição uma equipe de qualidade, evitando um maior desgaste como comandante do Timão. 'O técnico no Brasil é a vidraça, mas eu tenho um grupo de muita qualidade. Então, eu consigo dar um treino de qualidade para não ter que cobrar o tempo todo, pois isso gera um desgaste muito grande'.


domingo, 24 de março de 2013

Lesão de Cássio e Renato Augusto

O Corinthians pode ter um problema sério para os próximos jogos do Paulista e da Libertadores. O meia Renato Augusto, que saiu machucado no primeiro tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, neste domingo, está fora da partida contra o Penapolense, na próxima quarta-feira, e deve ficar longe dos gramados por mais algum tempo. A suspeita do médico do clube, Julio Stancati, é de estiramento muscular.

 

Renato Augusto sequer conseguiu se levantar para deixar o campo. Ele foi transportado em uma maca até o vestiário do estádio, com expressão de muita dor. No embarque da delegação para São Paulo, o meia entrou no ônibus mancando, sem sequer encostar a perna direita no chão. Ele passará por uma bateria de exames para constatar a gravidade da lesão.


- Aparentemente, o Renato teve uma lesão muscular. Ele sentiu uma fisgada forte na coxa e saiu com muita dor. Deve ter sido um estiramento. Vamos examinar com calma, por que a coisa foi relativamente chata e grave. O grau dessa lesão só vai dar para saber depois - afirmou Stancati.

O goleiro Cássio também está fora contra o Penapolense, mas preocupa menos do que Renato Augusto. De volta à equipe após ficar dois jogos em recuperação de edema na coxa esquerda, ele sentiu um incômodo no quadril após movimento brusco durante a partida. A exigência de quedas e saltos inerente à sua posição, somada às dores no local, impedem que o camisa 12 volte a campo daqui a três dias.


- O Cássio fez um movimento de rotação e abdução do quadril ao cair, e ficou com dores no local. Está sensivel e dolorido, mas como foi só um trauma, temos prognóstico melhor. Para o próximo jogo, a princípio, está fora - resumiu o médico.

Corinthians 1 x 0 Guarani - Sem motivos para comemorar!

O Corinthians venceu fora de casa, com gol de Guerrero e subiu na tabela do Paulistão, esses fatores podem parecer que o resultado de 1 a 0 diante do Guarani, neste domingo em Campinas foi otimo e que condiciona apenas sorrisos aos torcedores do Corinthians, mas não é bem assim. O time não jogou bem. Na maior parte da partida tocou a bola sem objetividade. Cássio e Renato Augusto saíram machucados da partida. E, a situação do meia, com uma ruptura muscular, preocupa os médicos do Timão.


Logo no começo da partida, Paulo André de cabeça levou perigo. Mas, aos cinco minutos, os torcedores visitantes puderam fazer a festa. Guerrero mostrou entrosamento com Sheik que deu otimo passe para o atacante peruano, que raramente desperdiça gols e Guerrero mandou para o fundo das redes o oitavo gol dele na temporada. 

O Guarani pouco pressionaram, deixando o Corinthians livre e solto em campo. Mas o pior foi o pasto onde a partida acontecia, por conta do gramado ruim, Cássio e Renato Augusto saíram machucados. O goleiro, com dores no quadril, deu lugar a Danilo Fernandes. Já o meia que vinha fazendo uma boa partida, preocupa, teve ruptura muscular, saiu chorando e foi ao vestiário de maca.

O Guarani não esboçava nenhuma reação, o Corinthians com tranquilidade, encaminhou o jogo para  intervalo.


No segundo tempo com as substituições o Guarani abdicou do sistema enrijecido na defesa e saiu mais para o jogo. O Corinthians tocava a bola lateralmente e tentava aproveitar os espaços entre a defesa adversaria. O Corinthians cozinhou o jogo, esperando o apito final.

O destaque do segundo tempo veio quando uma forte chuva tomou conta, o jogo ganhou mais ingredientes para piorar a situação do gramado. Depois disso os times apenas deixaram o tempo passar.

sábado, 23 de março de 2013

O drama dos Brasileiros presos na Bolívia

Na Inglaterra do século XVIII, uma forma de tortura assombrava os prisioneiros. Quando nevava ou chovia forte, eles eram obrigados a passar as madrugadas ao relento, distantes uns dos outros para evitar que se aquecessem, e completamente nus. Na Bolívia do século XXI, seis brasileiros foram arrancados, durante a noite, de suas celas na Penitenciária de San Pedro, em Oruro, levados ao pátio aberto e forçados a tirar a roupa. Ficaram assim durante 30 minutos e a uma temperatura próxima de zero grau. Nos gulags, os campos de confinamento de presos políticos erguidos na União Soviética de meados do século passado, os detentos rebeldes eram trancafiados em um quarto escuro, sem janela e banheiro, e ali ficavam vários dias em meio a fezes e restos de alimentos. Na Bolívia do século XXI, alguns brasileiros foram levados para um cárcere – o “calabouço”, como os guardas chamam esse lugar – sem acesso a luz natural e desprovido de vaso sanitário, e lá permaneceram até que alguém achasse que o castigo era suficiente.

Tudo isso é grave, tudo isso é bárbaro, mas a afronta que remete a um passado sombrio é ainda mais repulsiva diante da quase certeza de inocência dos brasileiros. Eles são os 12 corintianos detidos sob a suspeita de participação na morte de Kevin Beltrán Espada, o adolescente boliviano de 14 anos que foi atingido, há pouco mais de um mês, por um sinalizador quando via uma partida de futebol. Provas inequívocas, porém, revelam que as suspeitas não têm cabimento. A polícia boliviana já possui elementos suficientes para confirmar a ausência de culpa da maioria dos corintianos presos em Oruro. Se é assim, por que eles continuam detidos? Por que estão sendo torturados? Por que foram abandonados pela diplomacia brasileira? Por que o Brasil virou as costas para eles?
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TRAGÉDIA 
Kevin Espada (à esq.), morto ao ser alvejado pelo sinalizador disparado no meio 
da orcida do Corinthians, e o brasileiro H. A. M., de 17 anos, que confessou o crime
A resposta para todas essas perguntas parece convergir para um único caminho: eles são desprezados porque são torcedores de futebol. Por mais que as torcidas organizadas tenham protagonizado pavorosos atos de violência nos últimos anos (e é lamentável a ineficiência da Justiça brasileira, incapaz de levar à cadeia criminosos travestidos de torcedores), não está certo deixar os corintianos à própria sorte apenas porque eles pertencem a grupos repudiados pela sociedade. É impossível dizer com certeza se algum dos torcedores presos já se comportou mal diante de fãs de times rivais (provavelmente sim), mas isso deveria dizer respeito a outra investigação. No que se refere à morte de Kevin, a maioria dos corintianos já provou ser inocente. Basta observar com atenção as imagens de vídeo gravadas no dia da tragédia. 

No exato momento em que o sinalizador é disparado, alguns torcedores que mais tarde seriam presos pelos bolivianos tocavam tambores animadamente. Como poderiam ter usado as mãos para acender o artefato fatal se elas estavam, conforme revelam as gravações, ocupadas com instrumentos musicais? Outros que também foram arrastados para o presídio nem sequer tinham entrado no estádio quando o sinalizador foi disparado, informação que é confirmada pelos próprios policiais bolivianos. E há ainda o depoimento de um garoto de 17 anos que confessou o crime para as autoridades brasileiras (embora a autoria do disparo do sinalizador não tenha sido oficialmente confirmada pela perícia boliviana). Isso tudo só reforça a arbitrariedade das prisões e o absurdo da permanência dos corintianos no presídio de San Pedro. Por que, então, a diplomacia do Brasil não os retira daquele inferno? “O governo brasileiro tem feito gestões para garantir um tratamento humanitário aos cidadãos detidos em Oruro, mas não pode interferir no Judiciário boliviano”, diz Antonio Patriota, ministro das Relações Exteriores.
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Embora tenha acionado a embaixada em La Paz, o Itamaraty trata o caso de forma burocrática. Patriota chegou a telefonar para seu colega boliviano, David Choquehuanca, e comentou superficialmente sobre o caso em encontro recente com o presidente Evo Morales. Nos últimos dias, o assunto perdeu importância na agenda do chanceler e ficou restrito ao âmbito consular. O que significa isso? Certamente uma má notícia para os corintianos. Apenas profissionais de perfil técnico, que carecem de respaldo político, trabalham para tirar os torcedores da Bolívia. Em outras palavras: sem o peso de autoridades do alto escalão, a chance de os brasileiros se livrarem do cárcere diminui consideravelmente. Um diplomata declarou à ISTOÉ que o governo não tem se esforçado em defender os torcedores organizados do Corinthians porque teme o desgaste político que isso possa acarretar. Ninguém quer, nestes tempos pré-eleitorais, associar sua imagem com torcidas que possuem históricos de violência. O que o governo brasileiro não entendeu é que essa questão não tem nada a ver com futebol. Fossem os torcedores presos são-paulinos, flamenguistas ou palmeirenses, não faria diferença alguma. Se eles são inocentes, como é o caso dos corintianos em Oruro, devem ser libertados imediatamente. Mesmo se fossem culpados, torturas como a praticada nos calabouços bolivianos não são aceitáveis.
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Talvez as autoridades se sensibilizem ao ouvir o relato dos torcedores. O repórter Rodrigo Cardoso entrevistou, por telefone, seis dos 12 corintianos encarcerados (leia os depoimentos nos quadros desta reportagem). Ele conseguiu a façanha graças a uma aberração do sistema prisional boliviano. Dentro da cadeia de San Pedro há um orelhão. Basta discar o número do telefone – e ter a sorte de não ser maltratado pelo boliviano do outro lado da linha – para conversar com os detentos. Isso mesmo. Digamos que fulano tenha praticado um crime. Se você quiser falar com ele, é só telefonar. É assim que os familiares dos corintianos matam a saudade e colhem notícias do sufoco que os brasileiros estão enfrentando. 

Nas conversas com os corintianos, sentimentos como tristeza, revolta e, principalmente, pânico revelaram-se à reportagem de ISTOÉ. “Ou a gente mata um ou a gente morre”, diz Danilo Silva de Oliveira, 27 anos. Sua maior preocupação são os presos bolivianos, que carregam facas e punhais sem serem importunados pelos policiais. Os brasileiros são odiados e temem um acesso de fúria dos outros presidiários, muitos deles usuários de drogas, que são consumidas ali mesmo, diante de todos. Danilo já foi quatro vezes para o hospital. A bronquite, que desde a infância não dava sinal de vida, reapareceu na Bolívia. Além disso, a dor provocada por uma infecção urinária, associada a diarreia, o impede de dormir direito.
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Danilo não é o tipo que costuma ser ligado a torcidas organizadas. Ele já trabalhou em empresas como Coca-Cola e Telefônica e hoje dá expediente como assistente de logística e com carteira de trabalho registrada, em uma companhia especializada em transportes. Em sua casa de classe média na zona sul de São Paulo, o quarto está recheado de símbolos do Corinthians – o travesseiro, o cobertor, os porta-retratos, tudo lembra seu time de coração. Os pais jamais aprovaram a paixão sem limites pelo Corinthians e tentaram convencê-lo a abrir mão da viagem para a Bolívia, que ele planejou por estar de folga no trabalho. “Meu filho é um menino carinhoso, que adora ficar em casa com a namorada e detesta briga”, diz Lucimar Silva de Oliveira. Nesse aspecto, ele parece mesmo fugir do estereótipo do monstro que, na visão das pessoas, frequenta as torcidas organizadas. Na certa, há muita gente nesses grupos que só pensa em violência e faz um mal danado para o futebol. Mas há pessoas que certamente não são assim.
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As famílias têm sofrido tanto quanto os torcedores presos. É triste ver a preocupação estampada na cara da cozinheira Joselita Neves, mãe de Fábio Neves, um dos torcedores que tiveram o azar de ir para o calabouço na Bolívia. “O Fábio não me conta tudo, mas sei por outras pessoas que ele está sofrendo muito”, diz dona Joselita, afundada no sofá amarelo de sua sala. Desde que soube que o filho está preso, ela passou a viver à base de calmantes. Nos últimos dias, tem enfrentado problemas financeiros. Quem mantém a casa é o próprio Fábio, que ganha entre R$ 300 e R$ 400 por semana para vender frutas em São Paulo. Sem o dinheiro dele, o aluguel de R$ 800 atrasou e o dono do imóvel não para de cobrar a fatura. Para piorar, dona Joselita recebeu na quarta-feira 20 a conta do celular: R$ 1,2 mil, resultado de seus telefonemas diários para a Bolívia. Quem vai arcar com a fatura? Ela não tem a menor ideia. “O Corinthians, o governo do Brasil, os políticos, ninguém me ligou para saber como uma mãe desesperada está se sentindo”, diz ela. Para a direção corintiana, a situação é complicada. Prestar ajudar significa assumir que eles são parte indissociável do clube – e, assim, assumir a responsabilidade pelos atos dos torcedores. Não fazer nada parece soberba e indiferença. É uma equação que não fecha e o Corinthians não sabe como resolver.
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PRISÃO AUTORITÁRIA
Alguns dos brasileiros presos na penitenciária, em Oruro (à dir.), dizem 
que nem sequer haviam entrado no estádio quando o sinalizador foi acionado
(centro). À esquerda, manifestação, em São Paulo, pela libertação dos torcedores
O abandono dos torcedores corintianos só não tem sido maior pela ação isolada de algumas pessoas. No caso do Corinthians, dois diretores conversam com frequência com os presidiários na Bolívia. No Brasil, o deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP) tem sido uma figura importante para ajudar os torcedores detidos. São-paulino de coração, Feldman, por razões eleitorais ou não, abraçou a causa. Há duas semanas, aproveitou uma viagem à Bolívia para visitar os corintianos e ficou estarrecido com o que viu. “Dentro do presídio, as condições são desumanas e está claro o risco de vida que os brasileiros correm”, diz Feldman, que criou um grupo na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para tratar da libertação dos torcedores corintianos. Segundo ele, é certo que, no dia 4 de abril, uma comitiva de autoridades brasileiras irá à Bolívia para negociar com a Justiça local a transferência dos torcedores para uma prisão domiciliar. Em Oruro, os advogados de defesa dos torcedores se preparam para impetrar um pedido de habeas corpus. Essa é a nova esperança que alimenta os brasileiros presos. Quando esteve na Bolívia, Feldman foi alertado sobre o “conteúdo político” da prisão dos corintianos. Seria uma espécie de retaliação ao refúgio dado pela embaixada brasileira ao senador Roger Pinto, da oposição. O parlamentar, do partido de direita Convergência Nacional (CN), responde a mais de 20 processos na Justiça boliviana por acusações que vão de corrupção à chacina de indígenas.
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No filme “Expresso da Meia-Noite”, do cineasta inglês Alan Parker, um americano sofre o diabo em uma prisão turca, que aparece como o verdadeiro inferno na terra, dominada por assassinos, traficantes e gente que está disposta a tudo para fazer o mal a outras pessoas.  Os cárceres bolivianos não estão muito longe disso. Além dos maus-tratos aos presos e da prática abominável da tortura, os presídios do país mais pobre da América do Sul são controlados por uma intrincada rede de corrupção. Não é exagero dizer que, na maioria dos casos, só sai da cadeia quem paga – caro – por isso. Ou seja: se você, por um azar qualquer, for preso no continente americano, como os torcedores corintianos, o pior lugar para que isso aconteça é a Bolívia. Segundo relatos de diplomatas que acompanham o caso, os prisioneiros estrangeiros são usados, no país, como instrumento de barganha política e, na maioria das vezes, como fonte inesgotável de recursos. “De réus, os corintianos correm o risco de se tornar reféns de um sistema judicial corrupto e falido”, comenta um diplomata veterano.
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A senha foi dada na última audiência com a presença dos torcedores corintianos. À saída do tribunal, um diplomata brasileiro foi abordado por um homem boliviano que se identificou como advogado. “Ele me disse que poderia soltar os rapazes”, diz a fonte de ISTOÉ. “Era só uma questão de dinheiro.” Esse diplomata afirma que o sistema judicial da Bolívia funciona como um balcão de negócios. Para conseguir que um processo avance na Justiça, é preciso pagar US$ 100. Se o preso desembolsar US$ 400, dá para passar um fim de semana fora da prisão. A sentença mais barata sai em torno de US$ 15 mil, valor que seria cobrado para liberar cada um dos torcedores brasileiros. Uma conta rápida revela quanto custaria, de acordo com o assédio desse emissário boliviano, a soltura dos 12 brasileiros: US$ 180 mil. “Tenho certeza de que, se esse valor for pago, os brasileiros voltam para casa rapidinho”, afirma o diplomata. O sistema judicial da Bolívia é tão corrupto que virou piada. “A gente chama isso aqui de unboliviable”, diz um funcionário brasileiro, num trocadilho com a palavra americana “unbelievable”, que significa inacreditável. 

Alheios às questões políticas e financeiras, os 12 corintianos esperam que as autoridades brasileiras façam o seu papel, que é o de proteger seus cidadãos enroscados em questões jurídicas, a despeito da inclinação ideológica ou do time para o qual torcem. Na quinta-feira 21, a reportagem da ISTOÉ percebeu como a prisão de pessoas inocentes é estúpida e como ela é capaz de causar estragos. J.V. é um garoto esperto de 4 anos, que não quer ir para a escola porque o pai, o motorista Marco Aurélio Nefeire, faz tempo que não aparece em casa. Marco Aurélio é um dos 12 corintianos presos na Bolívia. Ele está prestes a ter outra criança: sua mulher, Ivone Rodrigues, está grávida de oito meses. J.V. não é bobo. “Eu quero ir pra Bolívia”, diz o menino. “Tenho medo que meu pai nunca mais volte de lá. Se ele não voltar, eu vou pra lá.”

Fonte: ISTOÉIndependente 

O elo perdido do Timão

O escudo do Corinthians sempre causou fascínio entre os torcedores Corinthianos. O primeiro distintivo surgiu em 1913. Ainda rústico, ostentava apenas um "C" e um "P" sobrepostos, bordados às pressas nas camisas dos jogadores, para disputar uma vaga na Liga Paulista de Futebol. O emblema lembrava as linhas de um coração. A partir daí, o distintivo passou por modificações até a incorporação da âncora e dos dois remos ao escudo do Timão, em 1927. 



O saudoso Lourenço Diaféria, autor do livro Coração Corinthiano, da série Grandes Clubes do Futebol Brasileiro e seus Maiores Ídolos, publicado pela Fundação Nestlé de Cultura, conta bem essa história. As cores vermelhas estão nos remos e na âncora, e o círculo do escudo se transformou em uma boia estilizada. Os primeiros remos eram mais longos que os atuais. Aos poucos foram se harmonizando esteticamente ao conjunto, até chegarem ao que é hoje.

A âncora e os remos surgiram a partir da compra de uma enorme gleba de terras, na Zona Leste da capital paulista, em 1926, que determinou a transferência do Clube do Bom Retiro para as margens do Rio Tietê. A partir da mudança geográfica, o Corinthians descobre o prazer e a glória das regatas. São nessas águas que várias gerações aprenderam a nadar e a se tornar grandes campeões.

O português Antônio Ferreira de Souza, vulgo Scafanhask, sócio nº 10, que deu, de seu bolso, 10 contos de réis para ajudar na compra da Fazendinha - apelido carinhoso dado pelos associados às novas e distantes terras -, homem ligado ao grupo de Ernesto Cassano, Costa Mano, Sá Ferros e Floresto Bandechi. Dizem ser ele quem fez a primeira pintura do Parque São Jorge e é apontado como um dos elementos que criou os remos e a âncora do estudo Corinthiano. 


O papel timbrado do clube contempla o distintivo com os remos e a âncora. O documento na sua íntegra traz a escalação dos jogadores para uma partida do campeonato da laf (liga de amadores de futebol)

A arte final do distintivo foi feita por Francisco Rebollo Gonzalez, em 1926. No entanto, sua relação com o Corinthians começou cedo. Ainda garoto, levava marmita para o irmão José, pintor de paredes e amigo de Antônio Pereira, um dos cinco operários fundadores do clube do Bom Retiro. De família de imigrantes espanhóis, Rebollo nasceu perto do Parque Dom Pedro II, onde Charles William Miller fizera rolar a primeira bola de futebol. Começou a trabalhar com apenas 12 anos. Um ano depois, em 1915, passou a ser aprendiz de decorador, pintando detalhes das igrejas de Santa Cecília e de Santa Ifigênia. Ao realizar um serviço no Colégio Dante Alighieri, observou os alunos jogando bola. Gostou tanto do que viu que decidiu fazer o mesmo. Em 1917, já tinha contrato como semiprofissional com a Associação Athletica São Bento.


Antônio Pereira, que era seu amigo e gostava do seu jogo, convidou Rebollo para jogar no Corinthians, o que aconteceu em 1922. Rebollo jogou na ponta-direita do Campeão Centenário, permanecendo no Clube até 1927. Tornou-se Corinthiano de coração e dá umas das primeiras provas de sua vocação artística: faz do distintivo do Corinthians uma alegre e popular joia gráfica. Mais tarde, Rebollo se tornou um pintor modernista, inclusive pintando um quadro especialmente para ser rifado e, assim, reunir recursos para o Corinthians.

Levou alguns anos até que o novo escudo passasse a figurar integralmente na camisa dos jogadores corinthianos. O novo e definitivo escudo assume seu lugar paulatinamente na camisa, mas já estava havia muito tempo nos muros do Clube e no coração dos torcedores. Um exemplo disso está em um documento do Clube, datado de 26 de junho de 1927, o qual mostra que o emblema já fazia parte do papel timbrado do Corinthians. 



"A âncora é o símbolo da esperança. Os remos somos nós, os torcedores corinthianos. Por que o torcedor corinthiano não tem pressa. Pode ficar 20 anos na espera. Nossa esperança é de aço, nossa esperança é eterna. O torcedor Corinthiano não cansa, sempre rema, a favor ou contra a corrente, jamais abandona o barco. É nisso que ele é melhor, é nisso que ele é valente. No distintivo do Corinthians há também a bandeira. Olhe bem, a bandeira está aberta. O torcedor Corinthiano tem tanta esperança, e rema tanto, que jamais enrola a bandeira, enquanto a bola rola em campo. Por que o torcedor Corinthiano sabe que se a bola tem coração, na hora da decisão, ela também é Corinthiana."

Antônio Fagundes, na tv Globo, após a conquista do Título de campeão Paulista de 1988. 


Emerson Sheik será titular contra o Guarani

O gol no empate diante do XV de Piracicaba na última quarta-feira e o esforço demonstrado nos jogos em que entrou premiaram o atacante Emerson Sheik com a titularidade para o jogo contra o Guarani, amanhã, às 16h, no estádio Brinco de Ouro da Princesa.


Sheik irá reviver a dupla do Mundial de Clubes com o peruano Guerrero. Assim, Romarinho, titular no meio de semana, voltar a ficar como opção, ao lado de Jorge Henrique. Pato continua fora poupado.

O time foi definido na atividade da manhã deste sábado. Outra entrada já prevista é de Igor na lateral esquerda, na vaga de Fábio Santos, que recebeu o terceiro cartão amarelo no duelo contra o XV.

Na zaga, Tite optou por Paulo André e Gil, que vinham sendo titulares no setor defensivo e estão com um entrosamento melhor do que Chicão, que retornou recentemente de uma lesão.

"Além do ataque, tamb´me temos três zagueiros para definir, embora o Chicão ainda não esteja no mesmo ritmo dos outros", falou Tite. Nos dois últimos jogos, Chicão foi titular ao lado de Gil.

Corinthians é avisado pela CBF de que Alexandre Pato será convocado

Se Luis Felipe Scolari não alterar a programação da Seleção Brasileira, Alexandre Pato será um dos convocados para o amistoso contra a Bolívia, no próximo dia 6 de abril, em Santa Cruz de La Sierra, em homenagem ao adolescente Kevin Espada, morto por um sinalizador. Os volantes Ralf e Paulinho serão os outros chamados pelo gaúcho.


A comissão técnica e a diretoria do Corinthians foram comunicadas pela cúpula da CBF, na última semana, da volta do atacante, que não veste a camisa amarelinha desde o amistoso contra a Suécia, em 15 de agosto de 2012, após disputa das Olimpíadas. Para o preparador físico alvinegro, o mérito é dele.

O aviso antecipado se deu por dois fatores principais. O primeiro, foi a necessidade de vacina contra a febre amarela, dispensada depois, motivo pelo qual a convocação foi adiada para o próximo dia 28. O segundo foi a preocupação com a parte física do atleta. Ao serem avisados com antecedência, preparados físicos, fisiologistas e médicos do Corinthians definiram a preparação de Pato que já contava com o amistoso, que será disputado entre os jogos contra o Millonarios e San José pela Libertadores.

O camisa 7 do Corinthians está ciente do aviso da CBF, e trabalha no CT Joaquim Grava com a certeza de que voltará a usar a camisa amarelinha, o que faz parte de seus planos desde que voltou para o Brasil, depois de cinco anos no Milan (ITA)


sexta-feira, 22 de março de 2013

Deputado pede intervenção de Dilma no caso dos Corinthianos presos na Bolivia

O deputado estadual de São Paulo, Fernando Capez, elaborou uma moção para solicitar a intervenção da presidente da república, Dilma Rousseff, no caso dos 12 corinthianos presos em Oruro, após a morte do torcedor boliviano Kevin Espada, no último dia 20 de fevereiro.


No documento divulgado para a imprensa, Capez apela para que o Ministério das Relações Exteriores faça gestões junto ao Governo da Bolívia, "com o propósito de assegurar a cada um dos brasileiros (...) o pleno respeito ao devido processo legal, através de um procedimento célebre, justo e equitativo, assim como tratamento digno e humano".

"O que está em jogo é a seriedade do sistema judicial boliviano e a efetividade de nosso oneroso Serviço Diplomático. O que preconizamos hoje é que nossos governantes e diplomatas façam jus à confiança neles depositadas. Que façam jus aos seus vencimentos! Que não se omitam diante dos flagrantes abusos de que são vítimas doze contribuintes brasileiros. E que exijam respeito às garantias constitucionais reconhecidas, não a corinthianos, palmeirenses, são-paulinos ou santistas, mas a cidadãos da República Federativa do Brasil", diz outro trecho do documento.

Os doze torcedores seguem detidos, mesmo após diversas tentativas para que respondessem as investigações em liberdade. Uma casa foi alugada na cidade, mas a ação não convenceu as autoridades bolivianas para liberá-los. Todos foram indiciados como autores ou cúmplices do disparo do sinalizador naval que atingiu e matou Kevin no duelo entre San José (BOL) e Corinthians, no dia 20 de fevereiro, pela Copa Libertadores.


Capez também fez uma solicitação para que o Superior Tribunal de Justiça tenha uma reunião com os integrantes do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Detenção Arbitrária (GTDA), que estará no Brasil entre os dias 18 e 27 de Março. A solicitação é enderaçada a Ricardo Cunha Chimenti, Juiz Auxiliar da Presidência do Superior Tribunal de Justiça.

Na última quinta-feira, a Embaixada do Brasil na Bolívia precisou intervir para evitar que os doze Corinthianos presos após a morte do garoto boliviano fossem para celas comuns com detentos bolivianos. O temor dos Corinthianos foi pela integridade física, uma vez que o caso gerou revolta na cidade e poderia haver ameaça dos outros presos. Neste momento, eles estão divididos em duas celas, seis em cada, sem mais ninguém. 

Tite se mostra honrado com possível renovação de contrato com o Corinthians


Tite superou a turbulência e comandou o Corinthians para as conquistas do brasileiro, da Libertadores e do Mundial, fazendo história. História que Tite pode consolidar ainda mais com uma marca individual. Se somada sua primeira passagem pelo Corinthians (2004-2005), o treinador soma 214 partidas à frente do elenco alvinegro. A tendência é que ele passe Amílcar e Rato, com 240 e 257 jogos, respectivamente, e se torne o segundo treinador com a maior longevidade no Corinthians. 

Tite no comando do Corinthians 

Questionado sobre o futuro, Tite não escondeu a alegria, mas prefere focar no presente. "Eu respondi essa pergunta para o Juca Kfouri, me deixa cheio de orgulho e assusta. Deixa eu pensar no próximo jogo", disse.

Porém, no fim das contas, ele indicou a satisfação pela possibilidade de alcançar a marca e de estender o seu vínculo, que se encerrará no final do ano. "Se o Corinthians me convidar, mas que orgulho, vou quebrar uma longevidade de técnico no Brasil, é um orgulho danado", afirmou

Se Tite se anima quanto à possibilidade de ampliar a sua história no clube de Parque São Jorge, ele não vai tão adiante a ponto de igualar Oswaldo Brandão, que comandou o time em 439 confrontos e é o líder na questão da longevidade. "Ele vai ser imbatível."

Valmir, Oswaldo Brandão e Zezé

quinta-feira, 21 de março de 2013

Gobbi reforça a ideia de tirar Arena Corinthians da Copa de 2014

O presidente do Corinthians, Mário Gobbi Filho, disse que o que emperra a liberação do empréstimo do BNDES para a obra da Arena Corinthians é a recusa do Banco do Brasil às garantias oferecidas pela construtora Odebrecht.


- O que está pegando? O tipo de garantia que a Odebrecht está dando. Quem tem de aceitar o aval é o Banco do Brasil. O Corinthians não é parte nisso - afirmou o presidente.

É a primeira vez que Gobbi afirma textualmente que o problema é entre o banco e a construtora. Essa versão é corroborada por funcionários do Banco do Brasil. Na construtora, ao contrário, se diz que a questão é entre o banco e o clube. O Banco do Brasil não estaria aceitando que o Corinthians comandasse a gestão da Arena. Gobbi diz que isso 'nem entra em questão'.

Sem a liberação do empréstimo de R$ 400 milhões, o clube e construtora ameaçam paralisar as obras, como já havia dito Andrés Sanchez, responsável por coordenar o projeto. A Odebrecht disse ao clube que, depois de ter colocado R$ 250 milhões, além dos R$ 250 milhões contraídos em dois empréstimos-ponte, não colocará mais dinheiro próprio. Já o Corinthians, que não aceita pôr dinheiro do seu caixa, e arca com os juros a cada empréstimo, ameaça parar tudo e voltar ao projeto original, deixando São Paulo sem estádio para a Copa de 2014 e a Copa sem um palco de abertura.


O estádio do Corinthians foi anunciado em 2010 como Arena convencional, não ligada à Copa, e orçado em R$ 380 milhões para 48 mil pessoas. Com a Copa, o preço foi para R$ 820 milhões, fora as arquibancadas removíveis, que o Governo Estadual prometeu bancar.

- Nós estamos fazendo de tudo para que o estádio saia conforme o planejado. Para que o estádio seja o estádio da abertura da Copa. Agora, isso não é um desejo só do Corinthians. É de interesse público. Se todos não se mexerem para que isso se realize, não é o Corinthians que vai carregar sozinho esse ônus. Para nós o estádio está pronto. O que falta fazer lá é justamente o restante que a Fifa quer para ser a abertura da Copa - Afirma Gobbi.


domingo, 17 de março de 2013

Paulinho está desconvocado dos amistosos da Seleção Brasileira

O meio campo Paulinho, do Corinthians, está desconvocado dos amistosos contra Itália e Rússia.


O jogador sofreu contusão muscular na coxa esquerda. Apesar de não ser grave, a lesão torna não recomendável a participação nos treinos que antecedem os amistosos, conforme decisão do chefe do departamento médico da Seleção Brasileira, José Luís Runco, depois de conversar com o médico Corinthiano Joaquim Grava.

A comissão técnica da Seleção Brasileira decidiu que, no momento, não há necessidade de convocar um substituto para Paulinho.

Corinthians envia ofício para Seleção Peruana por conta de Guerrero

Corinthians já enviou um documento de ofício à Federação Peruana de Futebol para tentar fazer com que o atacante Guerrero não precise se apresentar nos próximos dias ao treinador Sergio Markarian. A resposta da entidade deve ser enviada ainda nesta semana.


A dúvida fica por conta de o Timão não saber ao certo qual é a data que o centroavante deve se juntar ao grupo de seus país. A certeza é que ele não poderá atuar pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, contra o Chile, já que está suspenso. Neste caso, Paolo só poderia jogar o amistoso contra o Trinidad e Tobago, dia 26, que terá uma série de jovens jogadores do Peru

Com a ausência, o camisa 9 perderia os jogos contra Guarani e Penapolense, pelo Paulistão, véspera do clássico contra o São Paulo e Libertadores, quando enfrentará o Millonarios, em Bogotá, na Colômbia, dia 3 de abril. O duelo pela competição continental é encarado como de extrema importância pelo Corinthians.

Markarian afirmou ao jornal 'Depor', na última semana, que a participação de Guerrero é de extrema importância para dar confiança aos garotos. O comandante disse que iria pensar no caso do Timão.

sábado, 16 de março de 2013

Corinthians 3 x 0 U. Barbarense - Mistão joga muito e fura retranca!

O Corinthians enfrentou o União Barbarense no Pacaembu pela 12 rodada e venceu a partida por 3 a 0 com gols de Douglas, Jorge Henrique e Renato Augusto.


No Primeiro tempo o União Barbarense deixou claro qual seria a proposta da equipe: Se defender o tempo todo e levar um 0 a 0 pra casa e foi assim que eles jogaram, com 10 jogadores fixos no campo de defesa. O Corinthians finalizou bastante, mas a maioria das jogadas do Timão era barrada nas faltas do União. Foram 16 faltas cometidas por eles contra apenas 5 do Corinthians. O juiz, chegou a ver o mesmo jogador cometer 4 faltas no Emerson Sheik só pra depois dar amarelo. E assim foi o primeiro tempo que ficou no 0 a 0.


Na segunda etapa o Corinthians voltou com a mesma postura mas foi mais feliz. Após boa jogada de Emerson, Douglas abriu o placar pro Corinthians. Depois do gol, esperava-se que o União Barbarense viesse pro ataque, mas nem assim. O Corinthians continuou com quase 70% de posse de bola e procurou o tempo todo o segundo gol. Teve até um pênalti pro Timão mas dessa vez foi Chicão quem bateu e perdeu. Mas Sheik estava inspirado, pegou a bola, passou por 4 adversários e tocou pro Jorge Henrique fazer o segundo gol. E ainda teve tempo para Renato Augusto fazer seu primeiro gol com a camisa do Corinthians de cavadinha por cima do goleiro, um golaço. 

Fim de Partida: Corinthians 3 x 0 União Barbarense.

Corinthians escala apenas três titulares contra o União Barbarense

O técnico Tite já definiu a escalação do Corinthians para a partida contra o União Barbarense, às 18h30, deste sábado, no Pacaembu. Apenas três jogadores considerados titulares estarão em campo: o zagueiro Gil, o lateral esquerdo Fábio Santos e o volante Ralf.


Priorizando a Copa Libertadores da América, Tite tem adotado a estratégia de preservar atletas no Campeonato Paulista. A iniciativa serve também para dar novas oportunidades a suplentes como o goleiro Julio Cesar, que havia perdido espaço para Danilo Fernandes na condição de substituto imediato de Cássio.

Ainda na defesa, Chicão terá uma nova chance para readquirir ritmo de jogo após realizar uma artroscopia no joelho esquerdo. O veterano voltou a atuar na vitória por 3 a 2 sobre o Ituano, na rodada passada do Estadual - e não foi bem.

No ataque, dois jogadores que foram titulares na final do Mundial de Clubes de 2012 tentarão mostrar evolução diante do União Barbarense. Em baixa, Emerson Sheik terá a companhia de Jorge Henrique neste fim de semana - os atacantes foram preteridos por Alexandro Pato e Renato Augusto na Libertadores. Douglas e Romarinho completarão o setor ofensivo.

Confira a escalação do Corinthians para o jogo contra o União Barbarense, a mesma que foi preparada por Tite em um treinamento sem adversário nesta sexta-feira, no CT do Parque Ecológico do Tietê: Julio Cesar; Edenilson, Chicão, Gil, Fábio Santos, Ralf, Guilherme, Jorge Henrique, Douglas, Romarinho e Emerson

sexta-feira, 15 de março de 2013

Cássio será desfalque por 10 dias

O goleiro Cássio realizou exames, por está sentido dores na coxa. De acordo com o médico Joaquim Grava, o caso do goleiro é um pouco mais grave e ele será desfalque por dez dias.


"O Cássio tem uma lesãozinha no reto femoral da perna esquerda que estava aumentando. Como o Tite já tinha programado um repouso para alguns atletas, resolvemos fazer esse procedimento. Fiz um ultrassom e um PRP, que é uma infiltração em que você coloca um fator de crescimento. Fica uns 10 dias fora, fazendo trabalho de academia e trabalhos moderados no campo", disse grava.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A prisão dos corintianos - Rogério Gentile

O caso dos corintianos presos na Bolívia após a morte de um garoto em uma partida de futebol merece mais atenção do governo brasileiro. A história é esquisita: como é possível que 12 pessoas sejam responsabilizadas pelo disparo de um só sinalizador?


As imagens da TV permitem observar que uma pessoa manipula o artefato, ou seja, no mínimo 11 dos 12 torcedores não são os autores do crime, se é que algum deles é o verdadeiro responsável.

Segundo a polícia boliviana, dois deles foram indiciados como responsáveis pelo crime por estarem com sinalizadores similares. Se isso é verdade, ainda que eventualmente tenham descumprido as leis do país e mereçam ser processados, não são culpados pela morte. Os demais são chamados de cúmplices, sabe-se lá por quais razões.

A impressão que fica é a de que a polícia boliviana, querendo dar uma resposta rápida à opinião pública, prendeu os que estavam por perto e não tem provas para incriminá-los. A declaração dada pela chefe da investigação à Folha reforça a suspeita: "Não dá para ter certeza plena se realmente foi um dos que estão presos. Só vamos saber quando as investigações acabarem, em seis meses".

Apesar disso, os 12 torcedores estão desde o dia 20 de fevereiro em uma prisão, amontoados em celas apertadas. Na ala dos corintianos, há 40 pessoas e só um banheiro, com um chuveiro e um buraco no chão.

No Brasil, o caso dos corintianos não desperta compaixão, dado o histórico das torcidas organizadas. Ano após ano, os episódios de violência se acumulam. As facções, muitas das quais envolvidas no tráfico de drogas, contribuem para a decadência do futebol brasileiro. Qual pai tem coragem de levar seu filho para assistir a um Palmeiras e Corinthians?

Ainda assim, por mais que a sociedade deseje o fim da violência e até a extinção das torcidas organizadas, é terrível pensar que aqueles sujeitos possam estar presos injustamente.

sábado, 9 de março de 2013

Corinthians 3 x 2 Ituano - Sai Zica!

Mesmo com o dilúvio que caiu em São Paulo, o fogo dos fanáticos não foi por água abaixo e não pararam de cantar nem por um segundo. Dentro de campo, por causa da longa viagem após o jogo contra o Tijuana, no México, o técnico Tite poupou os titulares. Chicão fez a sua primeira partida na temporada após a cirurgia no joelho esquerdo.

                               

A forte chuva foi bem escoada pelo gramado, mas, mesmo assim, as principais jogadas saíam em jogadas aéreas, de bola parada, ou em erros individuais. E, foi assim que o Corinthians foi às redes. Após falha na saída de bola de Marcinho Guerrero, Sheik dominou, olhou, esperou, cruzou e Edenilson mandou para o gol. Mas, o Ituano respondeu rápido e empatou com Cleber, após cabeçada e erro de Felipe, que ficou a ver navios..

Douglas, armador da equipe, estava muito lento e errou muitos passes. Já o zagueiro Felipe, que levou uma pancada na cabeça, entrou, involuntariamente  no 'clima do jogo' e teve de colocar uma touca de nadador. E, pôde ver, em campo, o belo gol de Guilherme, de longe, com um chute a 112 km/h. Mas, novamente, após jogada área, Luciano recebeu bola atrás da zaga e empatou novamente o jogo. 

A zaga do Corinthians, a cada bola alçada, chegou no tempo errado e sempre teve problemas. Na saída para o intervalo, os jogadores reclamaram do posicionamento do setor defensivo e a falta de entrosamento.


No segundo tempo, a chuva caiu com menos intensidade, deixando o jogo melhor. O técnico Tite, optou por Pato para tentar o terceiro gol. Com isso, tirou Igor e passou Jorge   Henrique para a lateral direita. O atacante, bastante aplaudido na entrada ao campo, logo no primeiro lance quase foi às redes, após passe longo que o goleiro interceptou. Depois, em belo chute de fora da área, que passou 'secando' a trave esquerda do goleiro Vagner. 

O Timão permaneceu na pressão para acabar com a sequência de cinco empates seguidos no Campeonato Paulista, mas não passava de boas oportunidades. Já o Ituano chegava com perigo ao acaso, em lances de bola parada.

Mas, o jogo esquentou nos minutos finais. Pato entrou na área e sofreu combate dentro da área. O juiz marcou pênalti. E, Emerson Sheik, foi para a cobrança e o goleiro pegou e mandou para escanteio. Enquanto os torcedores ainda reclamavam e xingavam Sheik, Felipe cabeceou e deu fim ao jejum de vitórias. E, a cabeça que tanto sofreu, deu os três pontos ao Timão, que chegou aos 18 pontos. 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Chicão deve fazer sua estreia em 2013 no sábado

O técnico Tite já avisou que os  titulares do Corinthians na derrota para o Tijuana, no México, não enfrentarão o Ituano no sábado. E essa deve ser a oportunidade para Chicão, enfim, fazer sua estreia em 2013.


O zagueiro não atua desde a final do Mundial, em 16 de dezembro, contra o Chelsea. Ele começou a pré-temporada com dores no joelho esquerdo e, sem resolver a questão com um tratamento conservador, passou por uma artroscopia para se recuperar da lesão no menisco medial.

A previsão era um mês longe dos gramados a partir da pequena cirurgia, em 23 de janeiro, prazo esgotado há duas semanas. As boas atuações do reforço Gil e os 32 anos de idade de Chicão fizeram a comissão técnica e os fisiologistas do Timão agirem sem pressa.

O Camisa 3 já vem trabalhando com os companheiros desde a última semana, com uma preocupação especial para o reforço muscular. Se o jogador se julgar pronto, deverá formar com Felipe a dupla de zaga alvinegra na 11ª rodada do Campeonato Paulista.

A definição sairá no treino marcado para a tarde desta sexta-feira. Quem atuou em Tijuana não vai ao gramado do CT do Parque Ecológico após o desembarque. Caso não sinta firmeza em Chicão, Tite provavelmente escalará André Vinícius ao lado de Felipe. 

quinta-feira, 7 de março de 2013

Punição muda e Timão terá torcida no Pacaembu

Após julgamento na tarde desta quinta-feira, a Conmebol comunicou que a punição do Corinthians mudou e como mandante contará com sua torcida. Com isso, já contra o Tijuana, no Pacaembu a Fiel estará presente. Contudo, a torcida do clube não poderá comparecer a jogos fora de casa pelos próximos 18 meses e recebeu 200 mil dólares (R$ 400 mil) de multa.


 A punição que imperava era uma medida cautelar da Conmebol, no dia 21 de fevereiro. O Corinthians havia entrado com um recurso para tentar anular a punição duas vezes e não obteve sucesso. O clube achou justo ser o culpado pela morte do torcedor boliviano Kevin Beltrán Espada, de 14 anos, no duelo contra o San José. O jovem morreu ao ser atingido por um sinalizador naval atirado por um torcedor Corinthiano.


terça-feira, 5 de março de 2013

Arena Corinthians com 66% de conclusão

Exatos 21 meses após o inicio das obras na Arena Corinthians registraram em Fevereiro avanço de 66,18% de acordo com a Odebrecht, responsável pela construção do estádio em Itaquera. Atualmente, os trabalhos concentram-se na montagem das estruturas metálicas do telhado do prédio oeste, após a conclusão dessa fase no lado leste. 

Muitos caminhões seguem trabalhando do lado de fora do estádio

Os serviços de escavação da área da implantação do campo na arena, onde será monstado o gramado, estão quase no fim, abrindo caminho para o início da montagem das tubulações dos sistemas de drenagem e resfriamento da grama. O ritmo dos serviços de acabamento também se intensificou nas mais diversas áreas internas e externas da arena, como os banheiros, os espaços para lojas, os pisos, as paredes e os camarotes.


Arena Corinthians completa 66% de conclusão

Embaixo das arquibancadas da Arena Corinthians

Arquibancada atrás do gol da Arena Corinthians

segunda-feira, 4 de março de 2013

Caso Kevin - Confissão do menor, 12 presos e complicações

Um associado da torcida de 17 aos acabou por se apresentar à Justiça como autor do disparo do sinalizador naval que matou Kevin Espada, de 14 anos, os 12 Corinthianos detidos na Bolívia acusados do crime esperavam que fossem automaticamente fossem soltos. Isso, no entanto, não aconteceu. E pior: fez com que aumentasse a lista de cúmplices na visão de Abigail Saba, fiscal de investigação responsável pelo caso.


Apesar de judicialmente não considerar a confissão feita pelo menor, Abigail disse que, se de fato o garoto foi o responsável pelo disparo, quem levou o menino a Roruro e o deixou voltar para o Brasil também pode ser incriminado na Bolívia. A declaração da fiscal recai principalmente sob Antônio Alan Souza Silva, mais conhecido como Donizete, presidente da Gaviões da Fiel. Foi ele quem comandou a caravana da torcida para acompanhar a estreia do Corinthians na Libertadores no último dia 20.

Com temor de ser detido caso voltasse para a Bolívia, ele, então enviou ao país vizinho o vice-presidente Wagner da Costa, o B.O., e mais um diretor da organizada para que prestassem assistência aos Corinthianos presos. Ambos estão em Oruro desde a semana passada e não podem ser considerados cúmplices do menor por que não participaram da caravana. Entre os 12 detidos, nove são associados da Gaviões e três da Pavilhão Nove.


Os 12 torcedores esperam que até o fim dessa semana a justiça boliviana se pronuncie a respeito da apelação feita pelo advogado Miguel Blancourt pedindo a liberdade provisória deles. Os presos também aguardam a análise do pedido de reforma do inquérito e que a justiça procure novas provas.

Entre as solicitações feitas pelo advogado estão a reconstituição do crime com a presença dos corinthianos, a inspeção das condições de segurança do estádio Jesus Bermudez e que a polícia apresente o critério que utilizou para, entre cerca de 300 corinthianos que estavam na arquibancada, prender 12.

Mário Gobbi, garantiu que o clube vai ajudar a família de Kevin: 'Entraremos em contado com a família. Não fizemos isso antes por que faz pouco tempo que aconteceu as coisas'